Como uma rede de teias formada a partir de um único fio, o Leitura nas Fábricas, projeto lançado ontem em Diadema, em parceria com empresas, sindicatos e o Ministério da Cultura, prevê um crescimento exponencial no número de leitores da cidade.
Dez fábricas diademenses receberão, a partir do dia 21, minibiblioteca e espaço para leitura. O investimento é de R$ 200 mil. "A meta é chegar até o fim do ano em 50 fábricas. Já temos dez em fila de espera e muitos outros pedidos", afirma Júlio Tavares, diretor de Cultura do município.
É a primeira vez que os Pontos de Leitura - no total 514 espalhados pelo País, se inserem em um ambiente industrial.
Paralelamente, funcionários das fábricas se transformarão em multiplicadores.
"Ao todo, 50 agentes de leitura entrarão em ação pela cidade. Eles funcionarão como os agentes de saúde, cadastrando pessoas em suas casas para transformar cada residência em um ambiente favorável para a leitura", diz Maria Regina Ponce, secretária de Cultura.
O prefeito de Diadema, Mário Reali, declarou que o projeto traz um novo entendimento da relação capital e trabalho, permitindo que o acesso a informação, lazer e cultura ocorra até na hora do expediente.
"A cultura não só qualifica o trabalhador a novas oportunidades de emprego, mas contribui na formação de uma nova sociedade", afirma Reali.
Esse foi o primeiro projeto do programa Diadema, Cidade de Leitores, que prevê modernização de bibliotecas, aquisição de acervo e mais, a instalação de 11 Cines Mais Cultura, de exibição gratuita de filmes e oficinas de capacitação. Não há prazo para a implementação desses outros projetos.
Fonte: Diário do Grande ABC
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